O ano de 2024 tende a ser positivo para a indústria química. O governo federal anunciou medidas para apoiar e estimular o setor, que vem sofrendo os reflexos da flutuação da economia. Dentre as primeiras ações implementadas estão a recomposição dos impostos de importação, que voltam a ser de 11,2%; extinção dos 10% de desconto na Tarifa Externa Comum do Mercosul e retomada do Reiq (Regime Industrial da Indústria Química). A isso deve ser cobrado dos produtores nacionais, investimentos para aumentar a produção de suas unidades ou o projeto de unidades novas que atendam aos mercados globais com escala, tecnologia sustentável, eficiência logística no suprimento de insumos e de transporte dos produtos produzidos. Se houver somente a proteção alfandegária, haverá sacrifício da indústria de transformação, que terá a concorrência de produtos acabados importados. Aguardamos essa cobrança dos setores do governo para não penalizar a citada indústria de transformação. Não se pode erguer medidas protetivas sem a contrapartida de investimentos.
A crescente demanda por produtos químicos em setores-chave também acendem uma luz verde para a indústria. Alguns mercados específicos, e que fazem uso de produtos químicos em alguma fase da cadeia de produção, têm a promessa de crescimento em 2024, como a indústria de ração animal, materiais de limpeza, cosméticos e outras indústria que atendem a novos projetos sendo implantados e a setores carentes de matérias primas locais. Há a possibilidade de aquisição de unidades locais por empresas transnacionais com os investimentos necessários e isso deve ser observado nos próximos anos. Um país de baixo risco como o Brasil diante de um mundo em turbulência, com certeza receberá investimentos , caso façamos a nossa “lição de casa”.
Na indústria de ração animal, as projeções indicam aumento na demanda por fosfato bicálcico, utilizado na produção de alimento para todas as espécies e fases de criação. Fundamental para a saúde das estruturas ósseas e dentárias dos animais.
O setor de limpeza é outro que promete influenciar positivamente a indústria química. Desde a pandemia do coronavírus, em que o consumidor compreendeu a ligação direta entre higiene e saúde, há uma crescente na busca por produtos de limpeza doméstica. Com isso, as matérias primas fabricadas no Brasil, que compõe uma enorme gama de produtos, tende a ter um aumento na demanda.
O mercado de beleza do Brasil não para de crescer e, com isso, levando a indústria química junto. O setor é um dos maiores do mundo e responsável por 4% do PIB nacional. Em 2024, há tendência de crescimento em produtos masculinos, cosméticos que protegem contra a poluição, incidência de UV na pele com a exposição ao sol e produtos sustentáveis.
Para aproveitar a ascensão do setor, é necessário deter matéria-prima de qualidade. Conte com a Kalium Chemical para suprir a cadeia de produção com os nossos produtos, ou encontrar fornecedores para o seu negócio, dentro das formas de negócio que temos e que podem ser encontradas em nosso website.
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